O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,2% no 2º trimestre do ano (abril/junho), refletindo a fraca atividade econômica no País. De acordo com números divulgados nesta sexta-feira (31/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma de todos os bens produzidos no país totalizou R$ R$ 1,693 trilhão. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, o PIB avançou 1,0%.
A paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio e início de junho, foi um dos fatores determinantes para o tímido resultado, ainda que, para uma parcela dos especialistas, a avaliação seja de que outros fatores já indicavam um resfriamento do ritmo de expansão. "A greve ajudou a travar o crescimento em um ambiente onde a confiança já estava baixa. Os dados de abril vieram relativamente bons, depois caíram em maio e, em junho, vieram números estranhos", disse Jason Vieira. Para o economista-chefe da Infinity Asset o consumo também ficou mais fraco com a paralisação.
O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria caiu 0,6% no 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2018. Na comparação com o 2º trimestre de 2017, o PIB da indústria mostrou alta de 1,2%. Já os serviços puxaram o resultado para cima e avançaram 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2018. Na comparação com o 2º trimestre de 2017, o PIB de serviços mostrou alta de 1,2%.
O consumo das famílias ficou praticamente estável no 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2018. Na comparação com o 2º trimestre de 2017, o consumo das famílias mostrou alta de 1,7%. O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,5% no 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2018. Na comparação com o 2º trimestre de 2017, o consumo do governo mostrou alta de 0,1%.