O número de ações trabalhistas contra bancos despencou 62% após a reforma trabalhista. O setor financeiro foi o que registrou a maior queda percentual de novos processos depois das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em novembro do ano passado. Entre janeiro e julho deste ano foram ajuizadas 15,6 mil ações contra instituições financeiras em varas trabalhistas de todo o país. De acordo com informações do Tribunal Superior do Trabalho (TST) esse número foi de 40,8 mil no mesmo período de 2017.
A queda de ações na indústria aparece em 2º lugar com 45%, seguida da Administração Pública (41%), Transporte (40%), Serviços diversos (36%), Comércio (33%), Educação, cultura e lazer (29%), Turismo, hospitalidade e alimentação (28%), Agropecuária, extração vegetal e pesca (28%), Outros (36%).
O grande volume de ações é apresentado pelas instituições como um dos fatores que limitam a queda na taxa de juros porque sustentam os altos spreads bancários, a diferença entre a taxa que o banco capta dinheiro no mercado e quanto cobra para emprestar para o cliente. O litígio trabalhista entra na conta das despesas administrativas das instituições financeiras que, segundo relatório do Banco Central, representavam 16% do ICC (Indicador de Custo do Crédito) em 2017. Com informações da Folha de São Paulo