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Brasileiros mandaram mais de R$ 4 bilhões para o exterior

As remessas de dinheiro do Brasil a outros países ultrapassaram US$ 1 bilhão (R$ 4 bilhões) no 1º semestre deste ano. O volume é o maior para o período desde que o Banco Central começou a faer esse levantamento em 1995.


O movimento, causado pelo medo da violência, falta de perspectiva econômica e sensação de instabilidade pelo cenário indefinido da eleição presidencial, vem se intensificando desde esse aumento do número de brasileiros que desejam morar ou estudar no exterior.


Segundo imobiliárias, corretoras de câmbio e empresas de remessas, o salto mostra que os recursos estão sendo usados não apenas para a manutenção de imigrantes e estudantes mas também para ajudar na compra de casas ou mesmo para abertura de pequenos negócios.


De acordo com o BC, não há limite para o envio de dinheiro a outros países por pessoas físicas, mas os próprios bancos e as empresas de remessas tendem a pedir explicações da origem dos recursos se o volume for muito elevado ou incondizente com renda ou bens.


Um detalhe que chama a atenção é que houve queda pela metade no envio de recursos para os Estados Unidos, que costumam ser o principal destino dessas transações. O resultado seria consequência da valorização do dólar em relação ao real. Portugal e Canadá aparecem como os campeões no crescimento das remessas, com altas de 230% e 228,4%, nessa ordem, nos valores enviados em relação ao mesmo período de 2017.


Não por acaso, entre março de 2016 e outubro do ano passado houve uma alta de 222% no número de brasileiros que possuem o "Golden Visa" português, segundo dado divulgado pela consultoria imobiliária inglesa Athena Advisers. Esse é um tipo de visto de residência permanente concedido, por exemplo, a compradores de imóveis acima de € 500 mil (R$ 2,3 milhões).


Os números do BC também apontam que as remessas do exterior para o Brasil estão em crescimento, impulsionadas pela valorização do dólar em relação ao real e pelo maior número de brasileiros trabalhando fora e enviando recursos para suas famílias. No primeiro semestre do ano, totalizaram US$ 1,2 bilhão (R$ 4,8 bilhões), o maior nível em dez anos, segundo a série histórica. A maior parte desse montante foi enviada pelos EUA, que respondem por 41% do total de remessas ao Brasil. Em segundo lugar aparece o Reino Unido, com fatia de 14,3%.

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