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Brasil tem baixa presença de robôs na produção industrial


O Brasil ocupa a 39ª posição no ranking de 44 países que mais usam robôs na produção industrial. Segundo dados da IFR (Federação Internacional de Robótica, na sigla em inglês), o Brasil tem dez robôs a cada 10 mil trabalhadores. A média global é de 74. A liderança é da Coreia do Sul, com 631 robôs por 10 mil trabalhadores, seguida por Singapura (488) e Alemanha (309). 


Segundo Fernando Madani, coordenador do curso de engenharia de controle e automação do Instituto Mauá de Tecnologia, o atraso ameaça a competitividade das empresas brasileiras. "Existe o medo da perda de empregos que a automação traria. Mas, se não formos mais eficientes, vamos perder todos os empregos", diz. Para Madani, um desafio para empresas que querem adotar robótica é ter mão de obra especializada para dar manutenção aos sistemas, especialmente no caso de pequenas e médias companhias.


Com preço cada vez menor, um robô pode ser comprado pelo preço de um carro premium, de R$ 300 mil. Empresas que fornecem robôs no Brasil, as estrangeiras ABB e Kuka e a nacional Pollux dizem que, apesar da presença baixa deles no país, a demanda vem em alta. Edouard Mekhalian, diretor-geral da Kuka para o Brasil, diz que a demanda por robôs cresce cerca de 15% ao ano.


Um dos sexemplos desse processo de automação é a fábrica da Unilever em Aguaí (SP). Depois que  um funcionário coloca um conjunto de 93 latas vazias na esteira, ninguém mais precisa encostar nelas para que caixas de desodorantes cheios e tampados das marcas Dove e Rexona deixem a empresa.  Fábrica possui empilhadeiras autônomas, que levam caixas com insumos e itens prontos de um lado para o outro, máquinas que sozinhas enchem as garrafas e as tampam em fração de segundo e braços robóticos que fazem o encaixotamento dos itens. Com informações do Jornal Folha de São Paulo


Equipadas com sensores, elas se comunicam. Ninguém precisa avisar que faltam latinhas na esteira. O sistema faz solicitações de mais suprimentos por conta própria. As máquinas registram tudo o que fazem e geram gráficos para que os operadores acompanhem o processo.  Com os robôs, 24 itens de um produto são analisados em 10 minutos, velocidade 4 vezes menor quando o mesmo serviço era realizado por  humanos. Com 3 anos de funcionamento, na Unilever de aguaí, a mais moderna dos 10 complexos fabrios da marca, nem o caminhão  é abastecido por trabalhadores. Caixas com o produto final são empilhadas sobre uma esteira posicionada na frente do veículo e descarregam o conteúdo ali dentro.

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