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Campanha presidencial 2018 deve custar 25% dos gastos de 2014


Cerca de R$ 200 milhões é o valor estimado para este ano

As campanhas presidenciais   de 2018  devem custar, juntas, cerca de R$ 200 milhões. O valor, que costuma ser ajustado ao longo do processo eleitoral, é 45% do que foi desembolsado somente para reeleger Dilma Rousseff (PT) em 2014, em valores atualizados pela inflação. Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB)— gastaram juntos em torno de R$ 800 milhões, em valores corrigidos pela inflação do período, segundo dados informados pelas candidaturas à Justiça Eleitoral. Com a proibição de receberem doações de empresas nas eleições deste ano, os candidatos à sucessão de Michel Temer estimam despesas mais modestas na disputa.


Em 2014 a petista diz ter gasto R$ 351 milhões  (R$ 438 milhões em valores de hoje). Sem recursos de empresas, as formas de custeio permitidas neste ano são por repasses do fundo eleitoral, doações de pessoas físicas e autofinanciamento. A redução da estimativa também se deve à aprovação pelo Congresso de um teto de gastos por candidatura. Para o posto de presidente, por exemplo, foi determinado um valor máximo de R$ 70 milhões para o primeiro turno. No segundo turno, o limite passa para R$ 35 milhões.


Para este ano, a previsão do PT é gastar, no mínimo, R$ 50 milhões com a campanha presidencial. O valor é a fatia do fundo eleitoral à qual a sigla vai ter acesso. Segundo dirigentes, porém, a cifra pode aumentar com a arrecadação e compartilhamento de recursos de campanhas estaduais, possibilitando que o valor chegue ao teto permitido pela Justiça Eleitoral.


Para tentar eleger Geraldo Alckmin, o PSDB estima um valor total de R$ 43 milhões. Em 2014, a campanha de Aécio desembolsou R$ 223,4 milhões (R$ 279 milhões em valores atualizados), de acordo com informações repassadas ao TSE.


Com o acordo de abrir mão do fundo eleitoral, Henrique Meirelles, do MDB, está disposto a gastar pelo menos R$ 35 milhões do próprio bolso para financiar sua campanha. Segundo aliados, os gastos com a pré-campanha até agora chegam a cerca de R$ 250 mil por mês.


A campanha de Ciro Gomes, do PDT, estima uma quantia de R$ 40 milhões para tentar elegê-lo. "O PDT deverá destinar um terço do fundo, que se somará a recursos de doações de pessoas físicas", informou o coordenador da campanha, Cid Gomes, ex-governador do Ceará e irmão do candidato.


Já a candidatura de Marina, que na última eleição declarou ter desembolsado R$ 61 milhões (R$ 76 milhões em valores atualizados), estima uma despesa mínima neste ano de R$ 15 milhões, podendo chegar ao teto de gastos no final do processo eleitoral. 


Contra a utilização do fundo eleitoral, João Amoêdo, do Partido Novo, estima uma campanha presidencial de R$ 8 milhões, montante que, segundo a legenda, não será arrecadado com recursos públicos.


Para a primeira campanha presidencial da vida de Guilherme Boulos, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, reservou R$ 6,2 milhões do fundo eleitoral. "Além desse valor, teremos ainda recursos oriundos da campanha de arrecadação por meio da internet", disse.


A assessoria de imprensa de Jair Bolsonaro, do PSL, não respondeu à reportagem. Durante a pré-campanha, ele informou que pretende gastar cerca de R$ 1 milhão.


O PC do B ainda não tem uma estimativa para a campanha de ManuelaD'Ávila. "O partido ainda não definiu a divisão do fundo, mas a campanha será modesta", explicou a coordenadora da candidatura, Nádia Campeão, segundo a qual, na pré-campanha, foi gasto cerca de R$ 1 milhão. Com Informações do Jornal Folha de São Paulo

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