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Guardar moeda no cofrinho é pratica de 1 em cada 4 brasileiros


Banco Central estima que R$ 1,4 bilhão são guardados fora dos bancos

O hábito de guardar as moedas em casa ou no trabalho é uma realidade para 1 em cada 4 brasileiros. É o que mostra a pesquisa 'O brasileiro e sua relação com o dinheiro', realizada pelo Banco Central (BC) que estima em 8 bilhões de moedas guardadas, o equivalente a R$ 1,4 bilhão.


Ainda  segundo o estudo, as opções para armazenar as economias vão dos tradicionais cofrinhos, potes, latas abertas ou com tampas até gavetas, em casa ou no escritório. Estimativas do Departamento do Meio Circulante do BC apontam que há 8 bilhões de moedas entesouradas, com valor de R$ 1,4 bilhão.

O estudo mostrou que cresceu o número de pessoas que usam cofrinhos para economizar. A última pesquisa, publicada em 2013, apontou que 1 em cada 5 brasileiros guardavam moedas. Além disso, dos entrevistados em 2018, 20% mantém as moedas guardadas por mais de 6 meses.

O chefe adjunto do Meio Circulante, Fábio Bollmann, disse ser positivo que a população use moedas como forma de poupança, mas orientou que sejam trocadas por cédulas, periodicamente. Em média, o BC gasta R$ 500 milhões por ano com a fabricação de moedas e dinheiro de papel. Estão em circulação no país 25,7 bilhões de moedas, que equivalem a R$ 6,6 bilhões. Mas o investimento na reposição das unidades metálicas não tem atendido à demanda do comércio.

Os brasileiros também têm mudado a forma como pagam as compras ou boletos. A pesquisa do BC apontou que 96% dos entrevistados usam dinheiro em espécie. O uso do papel-moeda como forma mais frequente de pagamento caiu de 78%, em 2013, para 60% das pessoas em 2018. A utilização de cartões de débito, que era preferida por 9%, em 2013, alcançou 22% dos pesquisados em 2018. Os cartões de crédito tinham a preferência de 12% no levantamento anterior, e de 15%, na última sondagem.

Parte dessa evolução está ligada à mudança na forma como são pagos os salários. Em 2010, 55% dos brasileiros recebiam a remuneração em dinheiro vivo. O percentual caiu para 51% em 2013 e para 28,6% em 2018. Por outro lado, mais pessoas passaram a receber por meio de depósitos em conta-corrente de instituições financeiras. Em 2010, 39% dos entrevistados usavam os bancos. Em 2013, eram 37% e em 2018, 48%. Os dados do BC mostram que 75,8% dos estabelecimentos comerciais aceitam pagamentos por meio dos cartões de débito, e 74,1% realizam vendas no crédito. 


Comerciantes, entretanto, ainda sofrem com prejuízos porque, muitas vezes, recebem o pagamento em cédulas falsas. Dos entrevistados pelo BC, 47% declararam que já receberam notas falsificadas. Os dados da autoridade monetária mostram que o hábito de verificar a autenticidade do dinheiro está relacionado ao seu valor. Apenas 8,5% declararam verificar sempre as cédulas de R$ 2. Já para as notas de R$ 100, o percentual passa para 43,4%. Mesmo para papel-moeda de maior valor, o percentual dos entrevistados que nunca procuram saber a veracidade das cédulas chega a 39,2% para as de R$ 50 e a 37,7% para as de R$100.

Segundo o BC, entre a população, a marca-d’água é o item de segurança mais conhecido, seguida do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais utilizado para reconhecimento de notas verdadeiraS, com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança.

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