Campanha pelo voto nulo para governasdor, senador e deputados estadual e federal nas eleições de outubro na Bahia. Essa é a decisão do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) , que segundo o seu dirigente estadual, Fabrício Rocha, não vai defender a manutenção do que o partido chama de "eleições burguesas” .
Diferente de 2014, quando o PSTU apostou no nome de Renata Mallet, nestas eleições a legenda “não conseguiu reunir as condições mínimas” para disputar o pleito, disse Fabrício Rocha. Um dos motivos é o rompimento com o PSOL, sigla que auxiliava na coligação com a proporcional e emprestava seu candidato ao governo para o apoio. As razões para o distanciamento está no “arco de aliança muito amplo” do PSOL, que se une a partidos como o PDT e o PT, explica o dirigente. “O PSTU é um partido de política bem delimitada. Prezamos de antemão a revolução socialista e isso inviabiliza alianças com outros partidos”, completou.
Mesmo sem candidatos nas eleições estaduais, o PSTU cumpre agenda com seu nome à presidência da República, a sergipana Vera Lúcia. Ao lado do seu vice, o professor Hertz Dias, da rede pública de ensino do Maranhão, a candidata participa de palestra na UFBA e encontros com militantes.