O coronel João Baptista Lima Filho pode ser responsabilizado como o único responsável por receber supostos recursos indevidos de empresas do setor portuário. A ideia ganha força, segundo o jornal O Estado de São Paulo, diante do avanço das investigações do Inquérito dos Portos, é mostrar que amigos podem trabalhar juntos, mas não necessariamente serem responsáveis pelos atos uns dos outros. Para o Ministério Público Federal, o coronel Lima tinha o papel de auxiliar na arrecadação de propina que seria destinada a Temer.
Temer e o coronel Lima são amigos desde a década de 1980. Na época, o presidente era secretário de Segurança de São Paulo e Lima, policial militar. Uma das suspeitas envolve a filha de Temer, Maristela, que admitiu ter recebido ajuda do coronel para reformar sua casa.
Além de ouvir o delator Lucio Funaro, o delegado Cleyber Malta, responsável pelo caso, deve se debruçar para cruzar as informações já levantadas e tentar refazer o caminho do dinheiro. Pela terceira vez, a PF prorrogou as investigações por 60 dias.