A seleção brasileira chega às quartas de final da Copa do Mundo da Rússia como a menos violenta entre as 8 concorrentes ao título. O esquema de marcação implementado por Tite, por zona e não individual, dá à equipe uma média de apenas 9 faltas cometidas por partida, a melhor marca dos brasileiros em Mundiais desde a Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos. Na Rússia, foram 36 faltas em quatro jogos da competição.
Das 8 finalistas, a Rússia é a mais violenta: fez 70 faltas. Croácia, com 60, está em 2º lugar, e França, com 58, é a 3ª colocada.
A dupla de zagueiros formada por Thiago Silva e Miranda cometeu apenas 7 faltas, número é o dobro das infrações cometidas pelos 3 zagueiros da Bélgica, próxima adversária da equipe de Tite. Sem abusar das faltas, a seleção brasileira tem a defesa menos vazada do torneio, com apenas 1 gol sofrido. O Uruguai, único que divide o mesmo status, fez 10 faltas a mais que o Brasil, total de 46.
Nesta mesma fase do Mundial, em 2014, a seleção de Luiz Felipe Scolari já tinha 59 faltas, ou seja, quase o dobro do número desta edição. Outra curiosidade é que o quarteto ofensivo brasileiro parou mais vezes o jogo do que os quatro da defesa, contando zagueiros e laterais. Foram 16 faltas contra 13. Meias e volantes pararam o jogo apenas sete vezes.
A Croácia é a seleção com mais cartões amarelos (8). O Uruguai, por sua vez, é o que tem menos, tendo recebido apenas 1. Os brasileiros foram punidos 5 vezes. A baixa incidência de faltas pode ser explicada pela forma de marcação escolhida por Tite e também pela disciplina dos jogadores em cumprir as responsabilidades em campo.