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Bancos reduzem custos e criam estratégias para manter lucro

Depois de fechar  7% das agências bancárias do País nos últimos 2 anos, instituições financeiras capitaneadas pelo BB e Bradesco estão lançando mão de uma nova estratégia em um momento em que o atendimento presencial perde espaço para os meios digitais. De olho na visibilidade de suas marcas, os bancos agora optam por reduzir o tamanho dos pontos de atendimento. Para ocupar o espaço ocioso, vale trazer novos serviços, como espaços compartilhados para  trabalhos com internet grátis, salas de reunião e até um café  (coworking), e até instalar um café onde antes ficavam caixas eletrônicos.


O Brasil reduziu das 23.400 agência em 2016 para  21.750 em 2018, uma redução de 7,5%. A queda também foi registrada no número de caixas eletrônicos que acora somam 170 mil,  cerca de 6 mil máquinas a menos que em 2016. Com redução das agências e pontos de atendimento gerados principalmente pela ampliação dos atendimentos digitais, o número de empregados no setor também caiu. Eram 438,4 mil bancários em 2016 contra os 418,6 mil em 2018.

A redução das agências  em número absoluto ou pela diminuição do espaço ocupado é uma forma de os bancos reduzirem custos com aluguel ou liberarem imóveis próprios para venda. Há duas semanas, por exemplo, o BB anunciou o leilão de 26 propriedades onde antes funcionavam agências. O Bradesco, por seu turno, já reduziu à metade duas agências na Avenida Paulista (São Paulo).


Após essas duas experiências, o Bradesco está preparando um estudo para identificar outros espaços que possam ser locados a terceiros, segundo Josué Augusto Pancini, vice-presidente do banco. No Itaú, a tendência de redução de espaços também é clara, diz o executivo Tadeu Sassi. Atualmente, nos planos do banco, uma agência padrão precisa de 250 a 300 metros quadrados de área. O Santander diz não querer reduzir seu número de agências – entre os principais bancos do País, o espanhol é o menos pulverizado, com 2,26 mil pontos. O modelo que o banco vem adotando é o de “sala de visitas”.

A Caixa Econômica Federal, que recentemente implantou um plano para ampliar sua rentabilidade, não tem em vista um fechamento relevante de agências, afirma Nelson Antonio de Souza, presidente do banco público. Ele diz que a instituição tem hoje menos de 4 mil agências e que tem obrigações que não se aplicam a outros bancos, como o pagamento de benefícios sociais e de FGTS, que exigem o atendimento presencial. “Só vamos fechar agências que estejam próximas uma da outra, desde que não haja prejuízo para o cliente.”


O Banco do Brasil, que fechou cerca de 700 agências nos últimos 18 meses, se viu com um número considerável de imóveis em mãos. Procurado, o banco não deu entrevista, mas informou, por meio de nota, que, dos pontos encerrados, 80% eram alugados e 20% eram próprios.

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