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Egito, Marrocos, Islândia, Costa Rica e Senegal são as zebras


Selçao do Egito aposta em Salah para fazer bonito na Copa da Rússia

A Alemanha é a atual campeã, Brasil e Espanha são considerados favoritos, a Argentina tem Messi, Portugaltem Cristiano Ronaldo e França e Bélgica chegam com ótimas gerações. Não faltam palpites sobre qual seleção conquistará a Copa do Mundo Rússia 2018. No entanto, nem sempre as equipes mais carismáticas são as vencedoras. Seja para imitar a Costa Rica, que se classificou no grupo da morte em 2014 e chegou nas quartas de final, ou a Nova Zelândia, eliminada invicta na fase de grupos de 2010, o Mundial deste ano também estará cheio de candidatos a surpresas ou, pelo menos, boas histórias. Egito, Marrocos, Islândia, Costa Rica e Senegal são cinco exemplos.


Integrante do Grupo A, o Egito chamará a atenção na Copa do Mundo por conta de seu camisa 10, Mohamed Salah. O atacante do Liverpool, depois de temporada em que foi artilheiro e melhor jogador da Premier League e guiou os ingleses à final da Champions League, foi convocado mesmo se recuperando de lesão no ombro sofrida durante a decisão. Porém, além de Salah, outros nomes se destacam na geração que devolveu o Egito ao Mundial depois de 28 anos de ausência. 


A começar pelo goleiro, El Hadary, que completou, no último dia 15 de janeiro, 45 anos de idade e deve quebrar o recorde de jogador mais velho a disputar a competição. Na defesa, Ali Gabr e Hegazy, ambos zagueiros do West Bromwich, devem ser os titulares. Elneny, atleta do Arsenal, é o principal meia da equipe e referência de talento junto com Salah. Além do 10, o ataque também conta com Mahmoud Hassan – popularmente conhecido como Trezeguet, igual o francês famoso –, jogador do Kasimpasa da Turquia.


O grupo, que tem a anfitriã Rússia, a considerada fraca Arábia Saudita e o favorito Uruguai é acessível para os egípcios. Caso se classifiquem em segundo e a Espanha, principal força do Grupo B, passe em primeiro, Salah e Sergio Ramos, que machucou o egípcio na final da Champions, voltarão a se encontrar, agora nas oitavas de final da Copa. Na primeira fase, o Egito enfrenta Uruguai, Rússia e Arábia, nessa ordem.


Vinte anos depois de sua última participação, o Marrocos reuniu uma de suas melhores gerações para voltar ao torneio mais importante do futebol. A grande estrela é Ziyech, meia de 25 anos, do Ajax. Ao lado dele, jogam os também meias Belhanda (Galatasaray) e Amrabat (Feyernoord) – Boufal, meia do Southampton, ficou de fora. A defesa é formada pelo lateral-direito Achraf, do Real Madrid, pelos zagueiros Benatia, titular da Juventus, e Saiss, do campeão da segunda divisão inglesa Wolverhampton, e pelo lateral-esquerdo Mendyl, do Lille.


Mesmo com um time bem montado, a missão de passar de fase no Grupo B é muito difícil para os marroquinos, uma vez que rivalizam com Espanha, Portugal e Irã. Na hipótese mais otimista, a seleção brigaria com a equipe de Cristiano Ronaldo pelo segundo lugar, que já seria algo incrível para Ziyech e companhia. Uma vitória sob o Irã no primeiro jogo, somado à derrota de Portugal para a Espanha, pode jogar a pressão para os europeus e favorecer os africanos na segunda rodada, quando se enfrentam.


Depois de chegar às quartas de final da Eurocopa, eliminando a Inglaterra, e se classificar como primeira colocada do grupo com Croácia, Ucrânia e Turquia nas Eliminatórias, a Islândia chega na Rússia com fama de surpresa e candidata à classificação para as oitavas, por manter a base bem-sucedida dos últimos anos, mesmo no grupo considerado mais difícil do Mundial, que também tem Argentina, Nigéria e Croácia. O ponto forte da equipe está no meio-campo, formado por Johann Gudmunsson (Burnley), o camisa 10 Sigurdsson (Everton), Gunnarson (Cardiff City) e Hallfredsson (Udinese).


O menor país a disputar uma Copa do Mundo (350 mil habitantes, o mesmo tamanho de Sochi, segunda menor cidade-sede) estreia no torneio contra a Argentina, favorita, para depois jogar contra Nigéria e Croácia. Competindo pelo segundo lugar, a Islândia deve reencontrar a França, seu algoz da Eurocopa, caso chegue nas oitavas de final.


Em 2014, a Costa Rica era a seleção mais fraca do grupo que tinha Itália, Uruguai e Inglaterra. Em 2018, os caribenhos novamente são considerados o pior time entre Brasil, Suíça e Sérvia, adversários do Grupo E. Para o raio cair duas vezes no mesmo lugar e a equipe da América Central alcançar o mata-mata, como fez no Brasil, o treinador Óscar Ramírez chamou 13 jogadores que disputaram o Mundial passado para a Rússia; entre eles, o goleiro Navas (Real Madrid), o zagueiro Oviedo, do Sunderland, os meias Celso Borges (La Coruña) e Bryan Ruiz (Sporting) e o atacante Joel Campbell, que joga pelo Bétis, pilares do time titular.


Considerando o Brasil como favorito do grupo, uma segunda colocação, desejo costarriquenho, colocaria provavelmente a seleção frente a atual campeã Alemanha já nas oitavas de final. Na primeira fase, a ordem dos jogos da Costa Rica é Sérvia, Brasil e Suíça.


Oito atacantes, seis meio-campistas e seis defensores. O resumo da convocação de Senegal indica que a seleção, que tem no atacante Mané, do Liverpool, sua principal estrela, deve partir para o ataque na Copa do Mundo. O goleiro reserva, Khadim N’Diaye, que joga na Guiana, é o único entre os 23 que não está em um clube europeu. Na defesa, o principal nome é Koulibaly, que foi um dos principais defensores da Serie A italiana jogando pelo Napoli na temporada passada. No meio, Gueye é destaque do Everton e Kouyate, titular do West Ham. Ainda no meio, estão Alfred N’Diaye (Wolverhampton) e Pape Alioune Ndiaye (Stoke City), xarás do goleiro reserva. Para fazer companhia a Mané, estão entre os oito jogadores mais ofensivos Niang (Torino), Keïta Balde (Monaco), Diouf (Stoke City) e Sakho (ex-West Ham, hoje no Rennes).


Tal como o Egito, Senegal tem um grupo que o possibilita sonhar com a vaga nas oitavas de final, uma vez que seus adversários da primeira fase são, nesta ordem, Polônia, Japão e Colômbia. Caso se classifique, deverá enfrentar Bélgica ou Inglaterra nas oitavas. Chegar nas quartas igualaria o melhor desempenho das seleções africanas em Mundiais (Camarões em 1990, Senegal em 2002 e Gana em 2010), mas também significaria ter Brasil (se passar em segundo) ou Alemanha (caso passe em primeiro) como prováveis adversários. El País

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