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Trabalhador informal ganha até 10% menos com a crise


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O trabalhador brasileiro que exerce uma atividade informal está ganhando hoje em valores reais, já considerada a inflação, até 10% menos do que ganhava há 4 anos, antes do início da crise. O cálculo é da consultoria LCA com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua feita pelo IBGE.  Os informais brasileiros com idades entre 19 e 25 anos foram os que mais perderam – tiveram uma queda de 9,6% do rendimento médio mensal, passando de R$ 1.042 por mês para R$ 941,70, enquanto os trabalhadores mais velhos perderam entre 5% e 7% da renda.


A informalidade também cresceu mais entre os brasileiros que têm de 19 a 25 anos do que nas demais faixas etárias: aumentou 5,4% entre 2016 e o ano passado, enquanto a média, considerando as quatro faixas, foi de 2,5%.


 


Ainda segundo o estudo, o rendimento real caiu para todas as faixas etárias de trabalhadores que estavam fora do mercado formal, na comparação entre os 3 primeiros meses deste ano e o 1º trimestre (janeiro/março) de 2014, ano em que o País vivia uma sensação de pleno emprego. 


Sem direitos trabalhistas, esses brasileiros viram a renda diminuir e a vulnerabilidade aumentar. A renda real deles vinha aumentando entre o início de 2012, primeiro ano da Pnad Contínua, até 2014. A partir de 2015, com a recessão e a reversão do emprego, esse rendimento começou a cair. 


A pesquisa leva em consideração os empregados em empresas privadas sem carteira assinada e os trabalhadores por conta própria. O total de trabalhadores nessa situação aumentou de 35,7 milhões, no primeiro trimestre de 2012, para 38 milhões no mesmo período deste ano – a maioria deles com idades entre 26 e 50 anos. 


O rendimento real dos formais também caiu, mas a queda nas 3 principais faixas etárias é menor do que entre os trabalhadores informais que tinham a mesma idade. 


“O grosso do emprego está nas empresas pequenas, que geralmente têm menos condições de oferecer qualificação ao trabalhador”, diz o professor do Insper, Sérgio Firpo. “Muitas dessas empresas não têm nem CNPJ e sobrevivem com uma série de restrições. O empregador acha que, se contratar formalmente, quebra”, completa.

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