Câmara dos Deputados gastou  R$ 13,3 milhões  apenas com serviços de ascensoristas nos últimos 4 anosassinou. De acordo com reportagem do jornal O Globo, o último aditivo ao contrato  em vig~encia desde 2014, custou  R$ 656 mil aos cofres públicos. Procurada, a Câmara informou que uma nova licitação para o serviço já foi lançada, com valor estimado de R$ 4,3 milhões para um ano de contrato.

Pelo  contrato atual, com a C&P soluções em telemarketing, vencedora da licitação, fornece 50 ascensoristas, 8 "telefonistas de fluxo de elevador", 7 "recepcionistas de fluxo de pessoas" e 1 encarregado geral. A renúncia ao ato de escolher o andar com as próprias mãos exigiu a criação de uma rígida hierarquia para que o serviço seja prestado de forma eficiente. Os ascensoristas, com salário-base de R$ 1,4 mil, têm a missão de operar o elevador e "tratar os passageiros com urbanidade e polidez".

Já os telefonistas de fluxo, com rendimento mínimo de R$ 1,6 mil, têm o dever de "atender e repassar aos ascensoristas as chamadas de elevadores privativos efetuados por parlamentares" e "controlar a movimentação dos elevadores". Os recepcionistas de fluxo, com salário-base de R$ 1,9 mil, são responsáveis por "acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos ascensoristas" e "acompanhar o serviço dos ascensoristas na mesa de controle".

Por fim, o encarregado geral, com salário-base de R$ 4,9 mil, é o chefe de toda equipe, responsável por "supervisionar, coordenar e fiscalizar o bom andamento dos serviços", além de "produzir relatórios". Mas não é qualquer um que pode ocupar o cargo. Entre as qualificações necessárias, o encarregado geral precisa ter "curso específico de ascensorista com diploma emitido por empresa legalmente constituído".