Mesmo com o anúncio pelo presidente Michel Temer de medidas como aumento no desconto por litro de diesel (de 41 centavos para 46 centavos) e o congelamento do valor por 60 dias, a greve dos caminhoneiros chega ao 8º dia nesta segunda-feira (28/5). Caminhoneiros continuam mobilizados, com bloqueios em rodovias de 14 estados e do Distrito Federal, inclusive na Bahia.
Existem grupos de caminhoneiros no trecho da BR-324 em Amélia Rodrigues, mas sem retenção no trânsito. Na Via Parafuso também existem manifestantes. Na BA-526, mais conhecida como CIA-Aeroporto, na região de Simões Filho, a barreira foi suspensa e o trânsito normal foi retomado. Trechos da BR-116 também registram pontos de protesto nas regiões de Itatim, Vitória da Conquista, Milagres, Jequié, Poções, Santo Estevão e Manoel Vitorino.
Em São Paulo, o rodízio foi suspenso novamente, e as vãs escolares realizam protestos em alguns pontos da cidade. As consequências da greve vão desde hospitais com falta de medicamentos; transplantes de órgãos não realizados; supermercados desabastecidos; postos de combustíveis sem etanol, gasolina e diesel; voos cancelados; entre outros.
A Petrobras reduziu, pela 5ª vez consecutiva, o preço da gasolina nas refinarias. A partir de terça-feira (29/5), o combustível terá redução de 2,8% no preço e passará a custar R$ 1,9526 por litro. Apesar disso, no mês de maio a gasolina acumula uma alta de 8,6%, já que, em 28 de abril, o litro do combustível tinha o custo de R$ 1,7977.
O custo da redução do preço do diesel em R$ 0,46 por litro deve ficar em R$ 9,5 bilhões este ano. A afirmação é do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Segundo o ministro, o governo chegou ao “limite” do que pode conceder com a medida, feita de forma “responsável”