Os caminhoneiros seguem em protesto em mais de 20 Estados do País contra a alta do diesel. Nesta quinta-feira 924/5) completam 4 dias de manifestações que já afetam mais de 200 trechos de rodovias federais. Em São Paulo, maior estado em poderio econômico do país, os postos do interior e do Vale do Paraíba começam a ficar sem combustível nas bombas. No Rio, o diesel não chegou às garagens de ônibus, e motoristas enfrentaram filas em vários postos. A paralisação também afetou a entrega dos Correios, que suspenderam temporariamente as postagens.
Após reunião com o governo na tarde de quarta-feira, a associação que representa caminhoneiros (Abcam) decidiu manter a greve. Ainda ontem, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou que o governo fechou um acordo para eliminar a Cide incidente sobre o diesel. Mesmo com as negociações, os protestos devem continuar.
No fim do dia, a Petrobrás decidiu reduzir em 10% o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias, equivalente a R$ 0,2335 por litro para as distribuidoras. Para o consumidor, o impacto pode chegar a uma redução de R$ 0,25 na bomba.