Espécie O que seria uma maravilha assegurada pelas redes sociais, no processo de ampliação e fortalecimento de vínculos, da cidadania, da informação, e otras cositas más, está virando um duto sujo com denúncias e agressões, muitas falsas, outras sem a comprovação necessária, e longe do respeito aos direitos elementares da pessoa.
Espécie 2 Como não poderia deixar de ser, a conexão com a rede de todo tipo de sujeira tem manancial de abastecimento na política, e possui registros de despejos em todos os grupos, independente das convicções políticas, ou falta delas.
Espécie 3 Mais grave que o esgoto em que virou alguns grupos de WhatsApp, e a sua contaminação provocada por agentes presentes em algumas listas que agregam significativa parcela dos internautas de Camaçari, é saber que parte desses dejetos são produzidos por gente qualificada.
Espécie 4 É lamentável constatar que esses formuladores, produtores e disseminadores desses coliformes juraram lutar por uma sociedade melhor, mais democrática e menos desigual. Quadro fica ainda mais agravado quando se constata que parte desses alquimistas digitais alisaram os bancos das universidades.
Espécie 5 É preciso perder o medo e abrir o debate. Rediscutir, filtrar e expurgar esses agentes, sob pena de transformarmos as redes sociais, com destaque para os grupos de whatsapp e suas ferramentas indispensáveis num mundo que não se move sem a internet, num grande esgoto. Não podemos abrir mão da construção da discussão em bases saudáveis sobre a cidade, sobre o país, sobre o mundo, sobre nós e o que queremos para o futuro. O esgoto vai sempre existir. O que não podemos é deixar que ele nos engula.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
22 de maio 2018