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Prisão do ex-presidente estrangula finanças do Instituto Lula


A situação financeira do instituto Lula ficou ainda mais complicada depois da prisão do ex-presidente. Com previsão de gasto de R$ 120 mil mensais,  o Instituto Lula tem pouco menos de R$ 200 mil em caixa, bloqueados pela Justiça, para pagamento de despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários de seus funcionários, o instituto tem sido obrigado a pedir à Justiça a liberação dos recursos. ​


Em março  o instituto lançou uma campanha para arrecadar R$ 720 mil, suficientes para cobrir gastos do primeiro semestre. Desses, 68% são para funcionários. Outros 14% referem-se a custos com água, luz e telefone. rm Abril o volume das arrecadações ficou abaixo do esperado com R$ 193 mil até quarta-feira 92/5), o que representa 26% da meta. 


Como as doações foram feitas via internet, esse dinheiro também está bloqueado. Sem a presença de Lula para impulsionar a campanha de arrecadação e com aumento das despesas de viagens a Curitiba, onde o ex-presidente está preso, o instituto intensificou os cortes de custos. Uma das medidas foi a transferência do aluguel de um prédio anexo para o PT, onde funcionavam administração e diretorias da instituição. Assim pouparia R$ 10 mil mensais.


O PT instalou no endereço a comissão responsável pela elaboração do programa de governo de Lula, a cargo do ex-prefeito Fernando Haddad. O instituto também reduziu a folha de pessoal à metade. Hoje, conta com 7 funcionários. Pelo menos cinco colaboradores diretos do ex-presidente, como seus assessores de imprensa, estão hoje contratados pelo PT. 


As despesas com a permanência de auxiliares do ex-presidente em Curitiba correm por conta do partido. 
Desde o ano passado, diretores do instituto foram incorporados à estrutura partidária com direito à remuneração. É o caso do ex-ministro Luiz Dulci, hoje na vice-presidência do PT.


O partido custeou ainda as caravanas que Lula protagonizou pelo Nordeste, Sul e Sudeste. 
A crise é efeito da Operação Lava Jato. As investigações afugentaram empresas contratantes de palestras do ex-presidente, pelas quais Lula recebia cerca de R$ 200 mil. De 2011 até 2016, a arrecadação chegou a R$ 32 milhões. Como o instituto era enquadrado como uma instituição sem fins lucrativos, pagou cerca de R$ 2 milhões em impostos. Os outros R$ 30 milhões foram gastos com seu funcionamento.


Em agosto de 2016, a Receita suspendeu a isenção tributária do instituto retroativamente a cinco anos, alegando que a instituição realizou gastos estranhos a atividades típicas de uma ONG. A cobrança de impostos, somada à aplicação de multas, supera R$ 15 milhões. Por isso, as contas pessoais de Lula e do presidente do instituto, Paulo Okamotto foram também bloqueadas. Com informações da Folha de São Paulo

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