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Camaçarico 28 abril 2018


Conjuntura  O ato de lançamento da candidatura de Zé Ronaldo (DEM), a governador, pela base oposicionista, ficou distante dos apoteótico encontro de lideranças e povo, durante o encerramento da campanha a prefeito de Elinaldo. Mesmo dando os devidos descontos com o desgaste dos políticos, independente de partidos, as cerca de 600 pessoas presentes ao agora batizado de 'espaço 25', na mesma Praça dos 46, palco do comício em setembro de 2016, tido como o maior da história recente de Camaçari, representaram um quorum baixo para o peso do palanque. 


Conjuntura 2  ACM Neto, que mesmo desgastado com a decisão de recuar na disputa com o petista Rui Costa, segue protagonizando o processo na oposição;  Zé Ronaldo, com a máquina de Feira de Santana, cidade que governou por 4 anos e manteve o aliado Colbert Martins no comando; o deputado Paulo Azi (DEM), e o também federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas, poderiam ter somando nessa conta. 


Conjuntura 3   Na equação local, o alcaide Elinaldo tem parcela significativa nessa culpa. Com dificuldades para acalmar suas suas bases e se comunicar com a população, demista experimenta um dia a dia de insatisfações provocadas pelo que essas lideranças chamam de alijamento, ou baixo reconhecimento dos seus méritos na distribuição de cargos e benesses na máquina. Queixa não se resume a cabos eleitorais de bairro e  comunidades. Os vereadores da base, eternos insatisfeitos, apesar do tratamento diferenciado na máquina, têm peso significativo nesse processo. 


Desfalque  Acostumado com os apoios históricos e até incondicional relação de liderados ao seu projeto, seja qual fosse, o vice-prefeito e candidato a deputado estadual pelo DEM, o ex-emedebista José Tude, perdeu significativo cabo eleitoral da sua antiga base. Sem arrodeios, o vereador Zé do Pão (PTB)  disse ao Camaçarico que sua candidata a deputada estadual é Taissa Gama. Filha do deputado federal e presidente do seu partido, Benito Gama, Taissa preside o PTB Salvador, o PTB Mulher Bahia e foi secretária de políticas para mulheres, infância e juventude na gestão ACM Neto até de Salvador.  


Desfalque  2  Segundo apurou a Coluna, o vereador Zé do Pão não é o único. Com aproximação de Tude do grupo de Elinaldo, parte do seu antigo time de apoiadores anda escateada. Alem de não conqusitarem cargos na gestão, se sentem alijados das discussões sobre o futuro político do quase 'ex-chefe'. 


Desfalque  3  Nessa conta de subtrair, outro nome que está fora do seu alcance é o antigo e fiel aliado, Maurício Bacelar, que chegou a usar a marca Tude como seu sobrenome para alavancar sua candidatura a prefeito de Camaçari, na disputa de 2012. Agora sob a liderança do governador Rui Costa, depois de atuar na órbita do petista Luiz Caetano, Maurício e o seu Podemos seguem outros rumos.


Desfalque  4 Candidatíssimo a deputado estadual, Maurício joga o jogo de 2018 mirando o gol de 2020, quando espera  vencer a disputa municipal perdida para o então petista e hoje sem partido, Ademar Delgado. Com o diagnóstico  vivido por todos os políticos, Maurío aposta  no esporte para alavancar seu nome. pelo 4º ano organiza  a copa de futebol  com 160 times e cerca de 4 mil  jogadores. Tabela garante  encontros domingueiros com eleitores sem 'chutes na canela'  dos encontros secos da política,  a cada dia mais rejeitados pelo eleitor. 

Desfalque  5 A campanha de eleição para a Assembleia Legilslativa do 3 vezes prefeito de Camaçari não será fácil, avaliam  aliados e, principalmente, adversários. Apesar do descontentamento do eleitor com todos os políticos, independente dos partidos, outros pesos somam nessa equação. Tude  vai precisar gastar sola de sapato e  muita saliva, além de otras cositas mas, que agregam apoios e consequentemente iotos,  para  assegurar uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa da Bahia. 


Desfalque  6 Nas eleição para deputado estadual de 2014, o então peemedebista Tude somou em Camaçari pouco mais de 14 mil dos 22 mil votos conquistados em todo o estado. Na ápoca considerada baixa, performance nessa nova conjuntura-2018 sem um grande puxador de votos na chapa  oposicionista alimenta ainda mais o pessimismo. Fontes do DEM asseguram que a linha de corte, votação mínima para se eleger pela coligação, isso se o partido se juntar com outra legenda, é de 45 mil votos. Por essa conta, Tude precisa, no mínimo, dobrar votação para garantir sua eleição.  


Tempero Quem assistiu o discurso do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite de sexta-feira (27), em Camaçari, saiu cheios de dúvidas e apenas uma certeza. Na sua fala, o deputado carioca e presidente da Câmara não exibiu convencimento, muito menos apresentou propostas firmes, esperadas pelas lideranças e populares presentes, para quem quer mesmo  disputar a presidência da República. 


Tempero  2  A única certeza foi a baixíssima qualidade do discurso do demista carioca. Filho do articulado e competenrte César Maia, ex-prefeito, ex-deputado federal, atual vereador do Rio, e importante colaborador do governo Brizola, sequer consegiu arrumar  de forma lógica seu  discurso.  Com  frase soltas e sem efeito político, necessário para empolgar a plateia, Maia mostrou  que está longe de dar um recado  forme e convincente, seja na caçamba de um camihão, no Nordeste, na barranca de um rio, na Amazónia, ou num comício urbano numa grande cidade. 

Tempero 3  Homem do sertão e acostumado com gente simples e políticos hábeis, o 4 vezes prefeito de feira e ex-parlamentar Zé Ronaldo, foi certeiro. Didático, lembrou, ainda que de forma carinhosa, que Rodrigo Maia é 'tímido' e 'nunca foi de  dar um sorriso'. Só assim, com o puxão de orelha do mestre, Rodrigo sorriu. 


Distraído Felizmente, não existe sabatina pós-ato político. Caso existisse lista de perguntas, por mais básica que fosse a arguição sobre o lançamento da candidatura a governador do demista Zé Ronaldo, o vereador Jorge Curvelo (DEM), líder do governo Elinaldo na Câmara municipal, levaria nota baixíssima. O parlamentar consumiu parte do tempo, durante o ato, na noite de sexta-feira (27), em Camaçari, conversando com jovens lideranças adversárias e ligadas a partidos estranhos à base governista. 


Distraído 2  A empolgação do mini-debate começou antes da fala do prefeito ACM Neto. Anotada com desconfiança e estranheza por correligionários do grupo governista, papo animado prosseguiu aos discursos de Zé Ronaldo, do alcaide Elinaldo e do pré-candidato a presidente da República pelo seu partido, o deputado carioca Rodrigo Maia, que fechou o ato.


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João Leite - joaoleite01@gmail.com (Editor)
28/4/2018

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