Busca:

  Notícia
 
Assassinato de Marielle completa 1 mês sem respostas da polícia


Vereadora do PSOL do Rio foi morta com 4 tiros na cabeça, na noite de 14 de março

As mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, completam 1 mês sem   respostas da polícia sobre a autoria dos assasinatos que abalaram o Brasil e ganharam as manchetes da imprensa de todo o mundo. "Este é um caso difícil, não se trata de uma coisa simples. manifestaçãoes  pedindo a punição dos culpados e contra a violência  serão realizadas no Rio e várias cidades do país.


Existem vários fatos que estão sendo estudados, várias perícias que vêm sendo realizadas e vários indícios que estão sendo analisados pelos investigadores e que apontam para que o crime possa ter uma solução", diz o coronel Roberto Itamar, porta-voz do general Walter Braga Netto, interventor federal no Rio e chefe do Comando Militar do Leste. 


A principal hipótese levantada pela Polícia Civil é a de que a morte de Marielle foi encomendada por milicianos, grupos paramilitares formados por policiais, bombeiros, militares e agentes penitenciários — alguns ainda estão na ativa e outros não. Marielle trabalhou, em 2008, na CPI das milícias ao lado do seu companheiro do PSOL e deputado estadual Marcelo Freixo. Por não sofrer ameaças, ao contrário de Freixo, a vereadora não contava com um esquema de segurança pessoal e era um alvo fácil. O modo como foi executada indica a participação desses grupos paramilitares.


Milicianos estiveram na Câmara de Vereadores antes dos assassinatos de Marielle e Anderson. Um deles é um ex-policial militar indiciado na CPI das milícias. Ele esteve, horas antes do crime, no sétimo andar da Casa, onde fica o gabinete de Zico Bacana. No dia 7 de março, no mesmo sétimo andar, esteve o ex-vereador Cristiano Girão, condenado por chefiar uma milícia na Gardênia Azul, em Jacarepaguá. O Intercept teve acesso à imagem que mostra o rosto de Girão ao entrar no prédio.


No início deste mês, o jornal O Globo publicou uma reportagem com o depoimento de duas testemunhas do caso. Elas, que foram ouvidas separadamente, contaram que o veículo onde estavam os assassinos imprensou o de Marielle. Depois, viram um homem negro sentado no banco de trás colocando o braço para fora do veículo com uma arma de cano alongado, semelhante a um silenciador. Elas também asseguram ter visto apenas um carro — as câmeras de segurança mostram dois veículos seguindo a vereadora. As duas pessoas ouvidas pelo jornal também contam ter ficado no local do crime até a chegada da polícia, mas que a PM mandou todos saírem do lugar sem serem ouvidos.


Mariele e o motorista foram mortos na noite do dia 14 de março, quando seu carro transitava por uma rua do bairro do Estácio, Rio de Janeiro. A vereadora teve seu carro abordado por um grupo de homens armados em outro veículo e levou 4 tiros na cabeça. Foram, no total, 13 tiros de uma pistola 9mm que também atingiram a cabeça de Anderson Pedro Gomes, seu motorista. 

Mais Notícias

STF reage a publicação nos EUA de decisões do ministro Moraes
Geração Z troca pesquisa no Google pelo TikTok
Espécie de dinossauro encontrado na Bahia é batizado de Tieta
Colunistas Adelmo Borges
Paratletas de Camaçari participam do 33º brasileiro de equitação
Isenção de Imposto de Renda fica em dois salários mínimos
Brasil sobe para 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo
Parlamento americano divulga documentos e acusa Moraes
Brasil deixa de arrecadar pelo menos R$ 453 bilhões com pirataria e produtos falsificados
Senado aprova criminalização das drogas e confronta Supremo


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2024 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL