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Processo de Alckmin sai do STJ e vai para Justiça Eleitoral


O candidato a presidente e ex-governador paulista é acusado de receber mais de 10 milhões de reais em caixa 2 pela Odebrecht

O ex-governador paulista e pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, será investigado na Justiça eleitoral de São Paulo. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça que autorizou o envio para o Tribunal Regional Eleitoral de um processo em que o tucano é investigado. Até o momento seu caso tramitava na corte de Brasília porque ele tinha o foro privilegiado, por ser governador. Como renunciou ao cargo na semana passada para disputar a eleição, ele perdeu essa prerrogativa e agora terá os delitos apurados por instâncias inferiores.


A investigação contra o ex-governador iniciou em novembro do ano passado. Ele foi apontado por delatores da empreiteira Odebrecht como o receptor de mais de 10 milhões de reais, em caixa dois, nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014, quando concorreu e foi eleito ao cargo de governador.


Inicialmente, os onze procuradores da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo haviam solicitado que os casos envolvendo Alckmin fossem enviados a eles. Mas o vice-procurador-geral da República junto ao STJ, Luciano Mariz Maia, decidiu que as investigações tinham caráter eleitoral. Portanto, retirou o tucano da mira da operação Lava Jato, ao menos por ora. A decisão que atendeu ao pedido do vice-procurador foi da ministra do STJ Nancy Andrighi, a relatora do caso na corte.


Em resposta ao pedido dos procuradores da Força Tarefa, Mariz Maia informou que não encontrou, até o momento, nenhuma vinculação da investigação contra Alckmin com os crimes apurados pela Lava Jato. Os procuradores locais, contudo, poderão solicitar o compartilhamento de provas.


Se for condenado no Tribunal Regional Eleitoral por supostos delitos cometidos na campanha para o Governo de 2014, Alckmin corre o risco de ser impossibilitado de disputar as eleições deste ano, de acordo com previsto na lei da Ficha Limpa. 

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