A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde 8 de setembro de 2017, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin a revogação da prisão. Os advogados do medebista citaram o julgamento no qual a Corte concedeu uma liminar para impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja preso até 4 de abril, quando o STF volta a discutir o habeas corpus de Lula.
De acordo com o advogado, ao conceder a liminar ao ex-presidente, a Corte reconheceu que um acusado não pode ser prejudicado pela demora da Justiça em julgar o pedido de liberdade. Caso a soltura não seja concedida, a defesa pediu que o recurso seja julgado imediatamente pela Corte. Antes do recurso, Fachin rejeitou individualmente a concessão de liberdade a Geddel, que foi preso após a Polícia federalencontrar R$ 51 milhões em dinheiro num apartamento de um amigo ligado ao ex-ministro.
“Seguindo o prudente posicionamento do Tribunal Pleno, quando se entendeu pela impossibilidade de se impingir ônus pela demora da prestação jurisdicional ao processado, requer a consequente expedição de alvará de soltura, ainda que condicionada à imposição demedidas diversas da prisão”, argumentam os advogados.