A Bahia fechou fevereiro com quada no número de empregos com carteira assinada. O resultado negativo decorre da diferença entre 42.885 admissões e 42.921 desligamentos, segundo levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Já na conta nacional, mês foi o melhor fevereiro nos últimos 4 anos, com a criação de 60 mil postos de empregos criados. Os setores que puxaram o resultado positivo foram os serviços, industria de transformação e a administração pública. Já o comércio foi o setor que mais fechou postos de trabalho, 25 mil.
Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (-36 postos) ocupou a 2ª posição dentre os estados nordestinos e a 17ª dentre os estados brasileiros em fevereiro de 2018. No Nordeste, apenas o Piauí (+168 postos) registrou saldo positivo. Todos os outros oito estados da região apresentaram desempenho negativo no segundo mês do ano. Alagoas (-10.698 postos) foi seguido por Pernambuco (-7.381 postos), Rio Grande do Norte (-3.570 postos), Paraíba (-2.758 postos), Sergipe (-931 postos), Ceará (-375 postos), Maranhão (-372 postos) e Bahia (-36 postos).
Após eliminação líquida de 1.704, 5.812 e 6.800 postos de trabalho respectivamente nos meses de fevereiro de 2017, 2016 e 2015, a Bahia voltou a exibir registro negativo, porém, com arrefecimento na intensidade da perda. O saldo de fevereiro de 2018, 36 postos e amenos, foi menor que o resultado de janeiro, quando 5.547 postos de trabalho foram criados.
Setorialmente, em fevereiro, três segmentos contabilizaram saldos negativos: Comércio (-990 postos), Construção Civil (-212 postos) e Indústria de Transformação (-89 postos). Por outro lado, cinco setores criaram posições de trabalho com carteira assinada: Serviços (+406 postos), Agropecuária (+397 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+190 postos), Administração Pública (+161 postos) e Extrativa Mineral (+101 postos).
Os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em fevereiro de 2018, constata-se perda de emprego na RMS e ganho no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram fechados 1.493 postos de trabalho no segundo mês do ano, no interior foram geradas 1.457 posições celetistas.