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Vereadora do PSOL que combatia milícias é assassinada no Rio


a socióloga Marielle Franco estava no seu primeiro mandato

A vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janiero, foi morta a tiros na noite de quarta-feira (14/3), NA  região central da capital carioca. Ela estava dentro de um carro acompanhada de um motorista, que também foi morto, e de uma assessora, quando teria sido abordada por outro veículo. A assessora Fernanda Chaves sobreviveu ao ataque e não teria sofrido nenhum tiro. Marielle voltava de um evento chamado “Jovens negras movendo as estruturas”, na Lapa, quando, de acordo com testemunhas, teve o carro emparelhado por outro veículo, de onde partiram os tiros.


Há duas semanas, Marielle havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida. A parlamentar  combatia as milias formadas por policiais e que realizam serviços de segurança e controle de regiões do Rio.


A parlamentar também chegou a denunciar, em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de policiais militares na favela do Acari. “O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. (…) Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, escreveu.


 Eleita com 46,5 mil votos, a 5ª maior votação para vereadora nas eleições de 2016, Marielle Franco estava no primeiro mandato como parlamentar. Oriunda da favela da Maré, zona norte do Rio, Marielle tinha 38 anos, era socióloga, com mestrado em Administração Pública e militava no tema de direitos humanos.


Em nota, a Executiva Nacional do PSOL manifestou pesar pelo assassinato da vereadora e destacou sua atuação política. “A atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta”, diz um trecho. O partido também exigiu apuração “imediata e rigorosa” sobre as circunstâncias do crime.


Os autores sabiam o lugar exato que a parlamentar ocupava no carro onde foi morta. O veículo, um Ágile branco, tem vidros escurecidos. Policiais da Divisão de Homicídios foi morta com pelo menos 4 tiros na cabeça quando voltava pra casa. Ela ocupava o banco traseiro, à direita. Os agentes da DH afirmam que os disparos foram feitos de trás para frente do veículo e entraram pela janela lateral traseira. 

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