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Camaçarico 13 março 2018


A secretaria de cultura de Camaçari (Secult) manda Nota contestando informações postadas na Coluna de 12 de março, nota ‘Desafinada (Confira). Na resposta enviada ao editor do Camaçarico a Secult garante que o processo de seleção para professor da Orquestra da Cidade do Saber segue todos os princípios exigidos nesse tipo de processo no setor público. Leia a íntegra da Nota


"Boa tarde, vimos através deste solicitar resposta ao texto publicado no portal "Camaçari Agora" no último dia 12/03. A matéria refere-se ao processo de seleção para professor da Orquestra da Cidade do Saber.


A Secretaria Municipal da Cultura esclarece que o processo público de seleção de professores para a Orquestra da Cidade do saber, encontra-se em andamento, não tendo, sequer, sido ultimada a sua primeira fase, que é a de habilitação dos candidatos, etapa realizada exclusivamente por servidores do município de Camaçari.


Portanto, repele, por conta de ser inverídica e totalmente descabida, a informação divulgada, através de veículo de mídia digital, de que profissional da área da música, que não compõe o quadro de servidores deste município, estaria participando de julgamento em que, em tese, concorre um filho seu.


Divulgar fatos que não correspondem à verdade, sem averiguar sua procedência e a veracidade dessas informações, imputa responsabilidade ao seu autor, além de, como é o caso,  em nada contribuir para o bom andamento do processo de seleção pública, que até aqui tem se mostrado hígido, transparente e legal.


Os resultados da seleção em comento, em todas as suas etapas, serão divulgadas, oportunamente, no veículo de imprensa oficial, como determina a lei, ficando à disposição de toda a população, e da imprensa em geral, para serem replicados. Até o presente momento, nenhum nome, de candidato ou julgador, foi apresentado, o que torna, via de consequência, totalmente falsa, sem nenhum fundamento, a notícia veiculada em jornal local."


Contraponto Enviada por e-mail na terça-feira (13) às 14h38, mas amplamente publicizada nas redes sociais desde às 13h, nota da Secult insiste em negar o óbvio. Assegura que: “Até o presente momento, nenhum nome, de candidato ou julgador, foi apresentado. A Coluna reafirma que é do conhecimento público a lista dos selecionados para a próxima etapa, concluída com a fase de avaliação curricular, quando a maioria dos concorrentes é eliminada para o processo seguinte.


Contraponto 2 A Secult também’ repele’ e classifica de ‘inverídica e totalmente descabida’, a informação de que “que profissional da área da música, que não compõe o quadro de servidores deste município, estaria participando de julgamento em que, em tese, concorre um filho seu.” Mais uma vez a Secult não questiona apenas a capacidade de levantamento de informação da Coluna. Vai além ao subestimar a inteligência do leitor. Diante do pequeno universo de profissionais habilitados para o exercício da função, é fácil identificar quem está ou não na disputa e toda a mecânica de funcionamento desse processo, inclusive quem vai julgar.


Contraponto 3  A Secult pode até negar oficialmente a escolha da banca, mas a Coluna apurou junto a candidatos que o maestro Bira Marques e os professores Jorge Sacramento e Angelo Rafael responderão pela seleção final com o julgamento das apresentações das ‘peças musicais’ dos concorrentes. A secretaria só não pode negar a lista de candidatos já postada no site da prefeitura.


Contraponto 4 Possuem idades variadas as denúncias de desmandos na gestão cultural de Camaçari feitas pelo Camaçari Agora. Não foram poucas as Colunas cobrando ações contra o desmonte da Orquestra Sinfônica, depois transformada em Pró-Sinfônica, no governo passado, e agora na atual gestão sobrevivendo sem funcionamento regular e grave prejuízo para o futuro de dezenas de jovens músicos do município.


Contraponto 5 Lista de denúncias avança com o Conselho de Cultura, que de tão aparelhado e descompromissado com a formulação e fiscalização, sua função constitucional, terminou sendo extinto pela atual titular da Secult, lastreada em denúncias, muitas  postadas no Camaçarico.


Contraponto 6  Exatos 14 meses depois de assumirem o controle da Secult, nenhuma linha foi apresentada sobre a auditoria nas contas do programa Cidade do Saber, muito menos sobre a ‘herança maldita’ na pasta da cultura. Parece seguir  tudo como dantes. Até o inseguro e em perigoso uso, Teatro Cidade do Saber  continua a abrigar shows e eventos.


Contraponto 7  Camaçari precisa sair do passado, romper os velhos e carcomidos métodos, resgatar sua história, seus monumentos, e os saberes e fazeres de sua gente espalhada pela sede, zona rural e orla. Sem esse compromisso é fácil identificar quando a encenação não convence, a coreografia falseia o passo, a estética engana, a afinação dói nos ouvidos, e o reles texto transborda inverdades.


Confira todas as Colunas acessando o link    http://www.camacariagora.com.br/camacari.php


João Leite - joaoleite01@gmail.com (Editor)


13/3/2018

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