O promotor Everardo Yunes, do Ministério Público Estadual de Camaçari (MPE), garante que nada mudou nas ações contra a secretária de desenvolvimento urbano e meio ambiente de Camaçari, Juliana Paes. A titular da Sedur é acusada pelo MPE de participação em esquema de propina para facilitação de liberação de licenças em empreendimentos imobiliários no município.
O titular da 7ª Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público e Moralidade Administrativa garante que a sua Promotoria está habilitada para realizar ações cível e criminal. Lamentou o erro do juiz Ricardo Dias de Medeiros Netto, da 1ª Vara Criminal de Camaçari, que se baseou em documento desatualizado sobre as atribuições da Promotoria.
Em entrevista ao Camaçari Agora, na tarde desta quinta-feira (22/2), Yunes lembrou que são duas ações, uma penal na 1ª Vara Criminal, que agora contesta, e outra cível, que segue na Vara da Fazenda Pública. Essa outra ação, segundo ele, pede o afastamento do cargo da secretária e demais servidores envolvidos, além da abertura de ação por improbidade administrativa.
Para corrigir o equívoco com a instalação da Ação Penal contra os envolvidos, Yunes está entrando com ‘Recurso em Sentido Estrito’ no Tribunal de Justiça, onde pede a revogação da decisão que rejeitou sua denúncia contra a secretária, seu marido e funcionários da Sedur.
O promotor Yunes garante que as provas que possui contra a secretária e os demais acusados são robustas e suficientes para a abertura tanto da ação penal, como cível.