Após 5 meses na prisão, o empresário Wesley Batista receberá tornozeleira eletrônica e poderá responder de casa ao processo em que é acusado de cometer “insider trading”, que é o uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na terça-feira (20/2), por 3 votos a favor e 2 contra, que ele e o irmão Joesley poderão deixar a prisão e cumprir outras medidas cautelares, como o comparecimento periódico em juízo, a proibição de sair do País e de operar no mercado.
Joesley, porém, seguirá no cárcere. Contra ele, pesa outro pedido de prisão preventiva – este autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter supostamente omitido informações de sua delação.
À época, o pedido de prisão dos empresários ocorreu sob fundamentação de que ofereciam risco à ordem pública, econômica e à aplicação da lei penal. A defesa apontou que a prisão era injusta, desproporcional e extemporânea.