O horário de verão que acaba neste domingo (18/2), vem gerando cada vez menos economia de energia. Estudos realizados em 2017 pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), mostram que a adoção do horário de verão traz atualmente resultados próximos da neutralidade para o sistema elétrico.
Segundo balanço do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a queda se mostra ano a ano. Em 2013 o Brasil, com essa providência, economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor sofreu nova queda, para R$ 147,5 milhões.
No final do ano passado, o governo federal sinalizou para a possibilidade de abolir o horário de verão, por não haver consenso quanto à relação com a economia de energia elétrica. Apesar disso, acabou apenas abreviando o período 2018/2019 em duas semanas, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para facilitar a apuração dos votos das eleições. Com isso, o horário de verão de 2018 passará a ser adotado no primeiro domingo de novembro.
Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seu relógio em uma hora, a partir da 0h do próximo domingo, quando encerra o período de horário de verão, que entrou em vigor desde 15 de outubro do ano passado.