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Reprovação de alunos na fase de alfabetização chega a 11%

Um em cada dez estudantes não consegue concluir a alfabetização nas escolas da rede pública.  Segundo  o  Censo Escolar 2017, divulgado  pelo Ministério da Educação,  11,6% dos alunos são reprovados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, quando termina a fase básica de aprender a ler, a escrever e a fazer contas de Matemática. 


Para a ministra substituta da Educação, Maria Helena de Castro, a repetência mostra um “fracasso” da escola.  Lembra que a situação é “grave” também na conclusão do ensino fundamental.  Informa ainda que no fim da 9.ª série, 11,1% dos estudantes são reprovados. Ainda segundo o estudo oficial,  dos estudantes do ensino médio, 28,2%  já passaram da idade ideal de completar os 3 anos dessa fase.


O Censo Escolar  também mostrou deficiências dentro das salas de aula. Dos docentes da educação básica, 15% não têm curso superior. As deficiências aparecem também na estrutura física. O levantamento mostra que 61,1% das creches não têm banheiro adequado à educação infantil. No ensino fundamental, o estudo registrou escolas sem vasos sanitários (8,2%), salas de leitura e bibliotecas (45,7%) e laboratórios de ciências (88,5%). Há deficiências tanto na rede pública quanto na privada.


O número de crianças e adolescentes nas escolas públicas e privadas brasileiras caiu nos últimos 4 anos. O Censo mostra uma queda global de 45 milhões para 43,7 milhões de matrículas na comparação com 2013. Avanço apenas no ensino integral. O levantamento registrou um aumento de 9,1% para 13,9% nas matrículas em escolas de tempo integral. 


Sem minimizar os problemas de capacitação de professores e de infraestrutura das escolas, Maria Helena de Castro reclamou que há uma “cultura” de reprovar estudantes, com impacto na vida escolar e na autoestima. “Os professores são influenciados pela cultura da reprovação”, avaliou. Ela disse que as taxas de reprovação na rede pública brasileira não ocorrem, por exemplo, nos países vizinhos da América do Sul ou na Ásia. “Ninguém apresenta taxas de reprovação tão preocupantes como a nossa”, disse. “Com a reprovação, o aluno se sente muito mal e fica com a autoestima péssima. É inútil reprovar e não mudar o que a escola vai ensinar. É um fracasso da escola.” 

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